quinta-feira, 28 de junho de 2012

Antibiótico ainda não ou Mamãe voltou.

Estamos aqui em casa nos habituando com a chegada do inverno. Por mais que Elisa mame no peito, coma todas as verduras, frutas e legumes que estão ao nosso alcance, claro que ela eu não queria ó Deus adoce(oi?), adoece corrigindo.
E então que hoje já estamos quase cem por cento bons. Tivemos uma virose louca e uma gripe chata e agora acaba de chegar uma tpm insuportável.

D
ia desses  Elisa acordou muito enjoada e ficou assim até a hora do almoço. Eu já não sabia mais o que fazer para acalma-la, passei a manhã com ela agarrada no peito e  fui tentando distraí-la para conseguir terminar o almoço, mais nada dava sossego pra bichinha. E eu burra subestimo minha filha e esqueço que Elisa é esperta e se eu perguntasse com certeza de alguma forma ela iria me falar o que estava acontecendo.
Filha fala pra mãe o que tá doendo? Na mesmíssima hora ela colocou a mão no ouvido.
Tá dodói ai filha?
Tótói - ela me respondeu.

Posso falar? Entrei em desespero por 5 minutos. Minha filha, meu bebelô , minha bonequinha de porcelana que vou colocar na estante dentro de vidrinho, estava com dor de ouvido e eu achando que ela estava enjoada por está. A verdade é que ainda não tinha acontecido, e eu jurava que não iria acontecer. Mais Elisa estava se recuperando de uma gripe, cheia de ronqueira, chiadeiras e melecas pelo nariz que não saiam por nada.  Já havia passado pela pediatra e o pulmão estava limpo, e a recomendação foi lavar o nariz o com soro o tempo todo.

Trocamos de roupa e fomos ao pronto socorro da cidade. Chego-lá me deparo com aquele bando de gente doente , que raiva. Raiva do clima, das pessoas que estavam ali para ser atendida na frente da Elisa, do pronto socorro, do prefeito e da cidade. Mais tá que Elisa nem demorou a ser atendida e depois a raiva passou e voltei ao normal, até entrar no consultório.
O pediatra que estava de plantão era um pé no saco.
Entramos no consultório. Elisa tem pavor de maca, do jaleco, do estetoscópio, de tudo que tem dentro de um consultório. E claro que neste momento ela já estava berrando aos prantos.
Expliquei do ouvido, ele a examinou,  virou  pra mim e falou

O mãe..
Thaís
Oi?
Thaís, meu nome.

Ah sim, Thaís, ela está bem gripada e o ouvido está infeccionado, ela está sim inicialmente com uma otite.
Otite, mais é grave?
Ainda não. Pelo fato dela estar muito encatarrada, está infeccionando o ouvido, ai dificulta o sono blá blá 

Ai você vai dar esse remedinho aqui, mais esse, mais esse e esse.
O que? Que quantidade de remédio é essa. Esse primeiro ai não é antibiotico?
É sim, porque você não dá antibiótico pra ela?
Não ela não teve nada que chegasse a tal ponto. E acho que não vou dar dessa vez também não. Têm um remedinho mais fraco, que apenas desencatarra?
Mais você não se preocupa com sua filha?
E claro que sim justamente por isso. Ela ainda não tinha ficado doente a essa ponto,  ano passado nessa  mesma época ela gripou e teve virose e só. Nunca precisei dar antibiótico e  já de cara assim eu vou dar, sem tentar nada antes? Ela está bem, comendo normal, dormiu bem, está brincando, só reclama quando encosta no ouvido, acho que podemos tentar outra coisa.

Ele rasgou a receita me deu um olhar de superioridade e mandou:
O que é, você é riponga? Adepta da medicina alternativa? Gosta de homeopatia? Vai dar chá e vai achar que melhorar? Paro por aqui porque resumindo ele me tirou grandão, e eu já estava nervosa e sem argumento.

E por fim ela tomou o remédio que desencatarra, levei-a na pediatra de costume e ela  ficou xuxu beleza em 4 dias. Tomando chá da bisa de guaco, chá de casca de laranja, limão e erva cidreira a noite e colocando algodão com azeite no ouvido pra tirar a inflamação antes de dormi. Fiquei doida? Não, sou doida! Pelo o que eu acredito eu passo por doida e não tô nem ai.
É claro que se eu tivesse percebido que estava insustentável a situação eu iria apelar para o antibiótico, mais meu instinto me dizia que não era necessário.
Resumindo ela dormiu bem todas as noites e estava naturalmente ativa durante o dia, realmente não era e não foi necessário.

Mais isso tudo me fez pensar que na semana que antecedeu os acontecimentos eu estava com a cabeça meio distante, preocupada com outras coisas que nem de longe são mais importante que a saúde da minha filha e do namorido e relaxei com os cuidados do meu povo.

E pra que nada parecido aconteça de novo quero dizer a eles dois que eu voltei pra casa, com o corpo( que nunca  saiu daqui) alma, pensamentos e coração.



terça-feira, 12 de junho de 2012

Cidade(zinha) de uma avenida só

Moramos aqui perto de onde judas perdeu as botas, próximo ao fim do mundo e bem ao lado do quintos inferno. Minha cidade tem aquela carinha de nada e não lembra a ninguém. Aqui você é recebido por uma funerária e na despedida quem te dá tchau é um cemitério, ou vice e versa. Sair aqui só se for na praçinha, festa só se for na exposição, escola só tem duas (ou três ou não mais que seis), hospital nenhum, pronto-socorro um, mercado temos dois (nenhum ao estilo carrefour ou pão de açúcar), shopping, cinema, livrarias, cafés, casas noturnas só quando você deita na cama e sonha. E por ai vai.
É eu realmente não tinha tenho um caso de amor com minha cidadezinha. Só que esse caso de não amor, foi até Elisa nascer. Assim como todo tsunami de mudanças que veio depois dela, veio também o amor por essa cidade onde o Tiradentes ( esse mesmo da Inconfidência Mineira) passou uma noite, mais foi só uma noite e nada mais.

Descobri um outro lado da cidade que achava assim meio morto sem graçinha. Descobri a roça desse lugar. Não que eu não gostasse de roça, sempre amei. Mais até então desconhecia a roça da minha cidade pequena. E depois dessa descobrida tudo mudou.
Agora moro no nada do nada! Entendeu ?Não? Explico! Moro na mesma cidade que nada tem só que num lugar que tudo tem, é não soube explicar, mais enfim esse lugar é muito especial e é o melhor lugar que poderíamos estar. Ver a Elisa crescendo aqui está sendo muito gratificante, mesmo as vezes ouvindo que ela é  será um bichinho do mato, eu não me importo, não ligo, num tô nem ai. Os valores que ela com certeza dará para as pequenas coisas da vida, nada vai pagar!!

Aqui não temos vizinhos, não vemos pessoas o dia inteiro, não ouvimos buzinas, nem gritaria (só os meus berro), não vemos trânsito, a verdade é: pensa em uma coisa de cidade grande, pensou? Pode ter certeza que aqui só vemos na tv e olhe lá.  Mais somos compensados por coisas bem mais grandiosas. Aqui temos o nosso au-au, as vezes aparecem por aqui uns miaaau, os boizin do vovô, temos cocó alimentado todos os dias pela Elisa e os ovos recolhidos por ela também, tínhamos temos horta, todos os finais de tarde os tucanos vem na árvore mais alta nos fazer uma visita, piu-piu o tempo todo pelo céu, queijin fresco toda semana, frutas a lá vonté, e sem contar na overdose de verde, o ar puro e o principal : a nossa paz.



alimentando o cocó, ou me alimentando?9

Sabe, eu que sempre achei ainda acho o máximo a Paulista  e outras grandes avenidas do mundo a fora, hoje sou bem feliz aqui, na minha cidadezinha de uma avenida só!

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ela está ou é terrivel?


Ontem Fifi completou 19 meses, e eu ainda não desaprendi a contar sua idade em meses. Acho que agora iniciaremos um novo ciclo. Está cada dia mais próximo dos seus  dois aninhos e jájá teremos escolinha, palavrinhas + entendíveis, desfraldamento e mais um monte de coisas que vai acontecer e eu nem imagino como serão. Estou só na espera de ver como as coisas fluirão daqui pra frente.


Mas se posso fazer um balançinho rápido dos seus 18 meses ( especificamente dos 3 últimos meses) eu diria: filha você tá que tá, tá tocando o terror, deixando a mamãe descabelada e papai anda perdendo os poucos fios de cabelo que lhe restam na cabeça.

Elisa tem personalidade forte e quando quer um trem, ela quer e pronto ( escorpiana). Pirraças mil, choros sem parar, inquietação a quase todo momento e bagunças, bagunças o tempo inteiro. E como mamãe adora inventar moda e mudar a rotina quando ela fica chata, ela arrumou um cachorrinho, só pra se ferrar de vez pra você ter uma companhia. E realmente ele tem sido seu amigo nesses último dias, amigo não, seu cúmplice. Os dois juntos zoneiam tudo!


rintintin tá mordendo ela, mais depois ele foi mordido.


Mais sinceramente amei essa fase dos 18 meses, mesmo ela estando terrível e me tirando do meu equilíbrio normal.

Elisa se expressa melhor, já entendo tudo o que ela quer dizer diz , está cada dia mais cheia de graçinhas e fofurices. Já assemelha os sons que os animais fazem, se uma  galinha canta logo grita: ao cócó, se o cavalo passa: ao pocovó,  cachorro latiu: ao au-au. Qualquer lugar tá bom, qualquer pessoa a agrada, come tudo o que damos, mama no peito de manhã a tarde e a noite, dorme sozinha no seu quartinho (desde 3 meses de vida), se tem sede pega água sozinha no filtro e molha a casa inteira, se tem fome pega a banana na fruteira descasca e come,  pede para ligar o cócó (cócóricó, ou galinha pintadinha) pra assitir, pede seu pápá quando a banana já não faz mais efeito, dá beijinho quando chamamos sua atenção e quando mamãe pergunta o quanto você a ama, abrindo os braçinhos e mostrando o tamanho que é seu amor, diz : muinu (muito)! 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia dos Namorado? Dia do Santo Padroeiro? Não! Dia do Meio de ambiente.

imagem daqui

Quem ama cuida, e quem cuida não cuida só dos filhos, cachorros, gatos( e qualquer outro ser vivo). Quem ama cuida também do seu ambiente, do nosso meio ambiente.
Todo mundo lembra do dia do abraço, do beijo, do amigo, dos namorados (ou qualquer outra data comercial), e é raro o pessoal lembrar de hoje 5 de junho Dia do Meio Ambiente. É raro lembrar porque quase nunca paramos pra pensar quando estamos comprando um pacote de biscoito que contém 3 embalagens num só pacote estamos contribuindo três vezes mais na poluição do nosso ambiente. As mães psicopatas por limpeza e inimiga das bactérias acham o máximo, pois assim terão certeza que está tudo limpo e perfeito pro consumo do filho.

Todo 5 de junho repenso nas atitudes que estou tomando para ajudar na preservação. Daí depois que Elisa nasceu e virei DN ( pra ficar mais chique pois não gosto desse titulo de dona de casa) ví que nós podemos fazer muito além do que imaginamos. Tudo bem que seria bem legal se unir ao Green Peace e abraçar um enorme jequitibá na Amazônia impedindo seu corte, ou navegar num  desses rainbow warrior da vida por todo mundo mostrando como é possível ser sustentável. Mais enfim como isso é uma realidade distante, nós mães e DN podemos fazer uma revolução sustentável dentro da nossa própria casa.
Vão ai algumas dicas- meio manjadas até, mais que sempre esquecemos-  para começar a "revolução sustentável salvadora do planeta dentro do lar":

*colocar sempre em uso os 3 r's( reduzir, reciclar e reaproveitar)
*diminuir o uso de água e luz com os truques básicos, apagar a luz quando não estiver no local, não deixar torneiras pingando, reaproveitar água da máquina de lavar... (bom para o meio ambiente e melhor para seu bolso)
*no mercado podemos comprar  cada vez mais alimentos vivos e deixar os industrializados um pouco de lado, comida saudável não vem em pacotinho ou isoporzinho
*separar os lixos  recicláveis  dos orgânicos, e reaproveitar sim os potinhos de margarina e requeijão, não é vergonha nenhum ser sustentável ( pelo menos pra mim não)
*recusar sacolas de mercado
*evite ao máximo o desperdício de alimentos, faça somente o que irão comer, e se chegar visita sem avisar na hora do almoço? Lamente por ela e avisa que vai ficar com fome
*não jogar lixo nas ruas, e vamos combinar que isso é uma falta de educação enorme. Se não tem onde jogar o papelzinho de bala, põe no bolso da calça ora bolas. Jogar pela janela do carro, ônibus, ou qualquer outro veículo é o cúmulo da falta de respeito
*economizar papel, a cada 100 quilos de papel reciclados, 60 árvores são poupadas
*compre eletrodomésticos que tem aquele selo do Procel
*colocar sempre em uso os 3 r's (, repeti mesmo pra não esquecer)

E tem muitas outra coisas bobas que depois que a gente pega o hábito fazemos sem perceber... e voialá já estamos ajudando na preservação do nosso lar, do meio ambiente e principalmente estaremos educando nossos filhos. Afinal, filhos não são o espelho dos pais?
Hoje já repensamos aqui em casa sobre algumas mudanças e vamos colocar em prática, pois queremos uma Elisa responsável com as questões ambientais.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Simples assim......

É muito bom ...
acordar cedin,
um parquinho no clube,
uma comida gostosa,
um bugre no domingo,
encontra quem a gente gosta e gosta da gente,
umas cervejas quentes,
um desejo de que elas gelem logo,
um banho de esterco,
um banho de iogurte,
umas viagens doida,
Salvador Dalí, (dalí, daqui, de onde você quiser)
cachorros enfurecidos,
acelerar o coração,
ter amor a vida,
admirar  o que é belo,
um finzinho de tarde,
uma céu vermelho,
uma lua brilhante,
planos para uma próxima vez,
esperar essa outra vez.........
uma ida,
uma volta,
outra ida,
a volta, e fomos embora.
briguinhas na sala,
brincadeiras levadas no quarto,
correr e gritar ao ver o sobrinho aprendendo a andar de bicicleta sem as rodinhas,
um mámázin pra dormi e boa noite!
 É muito bom, não custa dinheiro e é simples assim!




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